Ao mesmo tempo em que o prefeito Vinicius Camarinha dá entrevista coletiva à imprensa, explicando mais detalhes do decreto que determinou a intervenção na RIC Ambiental, a diretoria da empresa também está reunida com o departamento jurídico para avaliar possíveis medidas judiciais que garantam o prosseguimento do contrato com a Prefeitura. Confira o decreto clicando AQUI.

A RIC Ambiental, um consórcio de grandes empresas (CTL Engenharia, INFRA – Engenharia e Consultoria, e Replan Saneamento e Obras), assumiu a gestão da água e esgoto de Marília no lugar do DAEM, em setembro do ano passado, ao vencer uma licitação que foi marcada por disputas judiciais e recursos.

Mas, quando assumiu o cargo, em janeiro, o prefeito Vinicius Camarinha já deixava claro que não aceitaria a permanência da empresa, criticando as dívidas herdadas. A medida oficial veio nesta quarta-feira: ele publicou um decreto de intervenção na RIC Ambiental e a realização de uma auditoria na gestão dos serviços. O atual secretário da Administração, César Fiala, será o interventor.

Reclamações de usuários

No decreto, o chefe do Executivo criticou os serviços prestados e uma lista com 99 reclamações sem nenhum tipo de resposta, "o que demonstra desprezo ou pouco caso aos problemas enfrentados pela população, decorrentes da evidente má prestação dos serviços públicos concedidos", aponta.

Outro lado - O Visão Notícias procurou a assessoria de imprensa da RIC Ambiental. A informação é de que  o conselho de administração está em reunião com o departamento jurídico e, após esse encontro é que será emitido um comunicado oficial.