A Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde, tem uma dívida não empenhada do exercício anterior de R$ 13,5 milhões junto aos hospitais prestadores de serviços. Esse valor foi parcelado pela administração anterior, mas "não houve empenho para o pagamento e os valores não estão computados no orçamento de 2017, aprovado no ano passado", informa a assessoria de imprensa.
Audiência foi realizada durante a semana na Câmara.
Os dados foram apresentados pela secretária Kátia Ferraz Santana, durante audiência pública realizada durante a semana na Câmara Municipal, referente ao último quadrimestre de 2016. Durante o ano de 2016, a saúde foi o destino de R$ 148.894.293, 49 dos impostos municipais.
Marília recebeu ainda R$ 64.217.682,13 em transferências da União e R$ 151.907.058,02 do Estado. A cidade cumpriu a legislação federal, que obriga o investimento de pelo menos 15% dos recursos com saúde. No ano passado, o percentual ficou em 26,17%.
Kátia afirma acreditar que é possível e necessário “fazer mais, com menos”, através das melhores práticas de gestão. “Para isso é preciso otimizar, fortalecer as políticas preventivas, buscar mais e melhores parceiras, provocar um debate político sobre o financiamento da saúde, responsabilizando também a União. Parte destas medidas não são simples, mas podemos avançar muito, com um esforço que passa pela Câmara”, afirmou.
Segundo ela, alguns desafios dependem de fatores externos, como a indisponibilidade de médicos em algumas especialidades, o encarecimento da mão de obra desse profissional, a falta de adesão do médico da família na atenção básica, por tempo prolongado, além do avanço das endemias.
Meta da saúde - De acordo com a secretária, um dos grandes desafios do SUS é aumentar a resolutividade da rede básica para reduzir as complicações das doenças e, consequentemente, os custos de hospitalização.
Em Marília, a proposta é atacar alguns dos mais graves problemas imediatos (como postos precários e falta de medicamentos), sem interromper um movimento que já começou para fortalecer parcerias, valorizar e motivar as equipes, dialogar com as comunidades, otimizar recursos humanos e materiais.
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