Prefeitura e Grande Marília tentam acordo

Reunião entre empresa e Executivo vai acontecer na próxima semana
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A Prefeitura de Marília e a diretoria da Grande Marília confirmaram no final da tarde desta quarta (03) que na próxima semana haverá uma nova rodada de negociações para evitar que a empresa deixe de operar no transporte coletivo na cidade. O impasse está no pedido de reajuste da tarifa que foi negado pelo Executivo e que, diante dessa situação, os diretores anunciaram que irão romper o contrato emergencial em vigor.

"A Prefeitura comunicou que irá se reunir com a Diretoria da Grande Marília na próxima semana para discutir o pedido de reequilíbrio econômico do contrato de concessão. Até que essa reunião e um posicionamento final sobre o assunto ocorra, a empresa informa que continuará operando normalmente em Marília". Esta foi a nota, de apenas duas linhas, emitida pela assessoria de imprensa da empresa. Consultada, a assessoria da Prefeitura confirmou a referida audiência, em data que ainda não foi definida.

PEDIDO - A empresa atende as regiões norte e leste da cidade e tem reclamado do prejuízo, ameaçando deixar o serviço. Um estudo apresentado pela empresa de ônibus mostra que a concessionária trabalha com um prejuízo de R$ 400 mil por mês. A única saída seria um novo reajuste na passagem de ônibus de R$ 2,85 para R$ 3,27, deixar de pagar um dos impostos, retirar os cobradores e receber uma ajuda de custo da Prefeitura para manter o serviço na cidade.

RESPOSTA - “Não podemos concordar com este reajuste na tarifa que vai onerar ainda mais o orçamento dos moradores, num momento de alta da inflação no país. A população não pode ser penalizada. Além disso, atualmente os municípios enfrentam uma grave crise financeira, com a diminuição do repasse dos recursos, e fica inviável arcar com este novo ônus financeiro pleiteado pela concessionária do transporte coletivo”, foi o que afirmou o prefeito Vinicius Camarinha, em nota distribuída recentemente pela assessoria de imprensa (VEJA MATÉRIA COMPLETA - CLIQUE AQUI).

Um mês depois desse impasse, uma nova rodada de negociações deverá ocorrer. O prefeito de Marília, Vinícius Camarinha, concordou apenas com uma modernização nas linhas e também autorizou a empresa a parar de contratar cobradores. Os que já estão empregados continuam na função.

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