Prefeitura intensifica ações de combate à dengue

Saúde investiga duas mortes que estariam ligadas à doença em Marília
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Novas ações de combate à epidemia de dengue em Marília começaram a ser implantadas hoje e serão intensificadas a partir da próxima semana. A principal delas é a retirada de material que pode servir de criadouro do mosquito, aplicação de veneno para matar os insetos adultos e também entrar nas residências abandonadas, inclusive com o uso de um drone para identificar fotos nesses imóveis, cujos proprietários poderão ser multados.

As ações são necessárias porque o número de casos de pessoas com a doença vem aumentando. Um novo levantamento deve ser divulgado nesta sexta (20). A Secretaria Municipal da Saúde informou nesta tarde que está investigando dois casos de pessoas que teriam morrido com dengue em menos de 48 horas na cidade.

VÍTIMAS - A primeira, foi um adolescente de 14 anos (estudante João Renato Mendes Neto) que faleceu na terça-feira (17), apenas 30 horas depois dos primeiros sintomas da doença, quando estava internado na Santa Casa. A segunda vítima foi o metalúrgico Marcelo José da Silva, de 45 anos, que estava internado no Hospital das Clínicas.

De acordo com levantamento da Secretaria Municipal da Saúde, 90% dos casos estão dentro de residências, comércios e indústrias. Diante disso, nesta tarde foi iniciado um mutirão em terrenos baldios e áreas com maiores incidências de casos. Os bairros Parque dos Ipês e Tóffoli, na zona Sul e Acapulco, na zona oeste, já começaram a receber os agentes. O objetivo é intensificar os trabalhos de identificação e bloqueio dos focos de dengue.

MUTIRÕES - Na próxima semana, começa na cidade o projeto "Cidade Limpa" (parceria TV TEM/Prefeitura) que vai percorrer toda cidade, retirando entulhos de dentro das casas.

Paralelamente, uma força-tarefa composta por cerca de 80 homens estarão entrando nas residências para retirada dos criadouros e aplicação de inseticida (equipamento individual).

DRONE - O equipamento (veículo aéreo não tripulado) será usado para captação de imagens em calhas, caixas d’água, telhados e áreas de difícil acesso dos agentes de saúde. A partir daí será realizada a visita do agente de saúde, numa forma de agilizar e direcionar a ação contra o mosquito Aedes aegypti.

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