Prefeitura nega saída da Secretária da Saúde

Rumores aumentaram após circulação nas redes sociais de que crianças estariam de madrugada na fila de unidade de saúde.
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A secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, estaria disposta a deixar a pasta e uma reunião neste sentido estaria programada para a próxima semana com o prefeito Daniel Alonso. Esses foram rumores que circularam nesta tarde entre funcionários da própria pasta. No começo da noite, a assessoria de imprensa da Prefeitura procurou negar esse possível pedido de exoneração. "Não procede", diz a nota da assessoria.

Denúncia de crianças em fila de madrugada.

Formada em Engenharia de Alimentos pela Unicamp e especialização em Gestão Hospitalar pela Fundação Getúlio Vargas, Kátia Ferraz ocupa o cargo de Secretária da Saúde desde o começo da atual administração. Ela ganhou destaque na área da saúde pelo trabalho realizado na Santa Casa, onde atuou por mais de 13 anos como Superintendente.

Os comentários teriam surgido durante visita que a secretária fez hoje à uma das unidades de saúde e logo se espalhou pelo prédio principal, localizado na avenida Castro Alves.

APURAÇÃO - Os rumores de uma possível saída ocorreram após a circulação, nas redes sociais, de fotos de crianças que estariam de madrugada em frente à unidade de saúde do Alto Cafezal, aguardando atendimento, juntamente com adultos.

"Há mais de 1 hora...sempre a mesma coisa...flagelados da madrugada. Será que haverá médico p nos atender hj dra. Kátia Ferraz Santana? Ahh me desculpe, a senhora está dormindo em seus belos lençóis de cetim...bacana...Por acaso a senhora já utilizou os serviços de saúde pública? Não?? Muiiito bem...", protestou uma internauta ao postar as fotos no Facebook.

Kátia Ferraz negou que houvesse falta de pediatra naquela unidade e que justificasse a presença de crianças durante a madrugada possivelmente aguardando para conseguir atendimento. Órgãos de imprensa, ligados à administração municipal, falam até em que "caso pode ter sido "construído" para atingir trabalho da Saúde e atender a interesses políticos".

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