“Foi a ONG Anima, através da (sua presidente) Fernanda Costa, que deu entrada (a uma Representação) no Ministério Público de São Paulo, não no de Marília, e um procurador assistente da Procuradoria Geral de Justiça (do Estado), que cuida do Meio Ambiente, entrou com a Adin”, declarou o presidente da Examar, Maurício Maldonado, que também é advogado. Esta Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) resultou em liminar que “suspendeu itens da lei municipal” que inviabilizam a realização de rodeios na cidade.
A manifestação de Maldonado foi em entrevista à página de notícias HORAHtv, publicada na tarde de ontem (12), ao explicar que ingressou com Mandado de Segurança contra a liminar e que a Câmara Municipal, que aprovou a Lei dos Rodeios, impetrará recurso com a mesma finalidade até esta sexta-feira (15).
“Isso deixa claro que tudo o que se diz em contrário não procede”, observou o vereador Marcos Rezende (PSD). “Apesar de eu ter votado contra a lei, por ser contrário aos maus tratos aos animais, e de apoiar a iniciativa dessa ONG, a Representação à Procuradoria Geral de Justiça do Estado não partiu do meu gabinete”.
Rezende fez a observação por causa de vídeo divulgado nas redes sociais, também ontem, em que o deputado Capitão Augusto (PR), de Ourinhos, acusa “um vereador ligado a um deputado federal por Marília” de serem os autores da medida, sem citar nomes.
No vídeo, Capitão Augusto aparece ao lado de Maldonado. “Se o próprio Maldonado diz de quem partiu a iniciativa, acho que a fala do Capitão Augusto é mentirosa. Por isso não adianta quererem atribuir essa responsabilidade a mim ou a qualquer outra pessoa. Fui e continuo sendo contra maus tratos aos animais, mas isso não tem nada a ver com a Adin”, finalizou o vereador.
Vídeo distribuído pela assessoria de imprensa do vereador:
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