Adolescente provocava transtornos aos moradores
Um adolescente foi apreendido pela Polícia Civil acusado de promover o comércio ilícito de entorpecentes no Jardim Santa Antonieta, zona Norte de Marília. Havia diversas denúncias de que ele estaria provocando transtornos na região, desde que começou a vender drogas, pois era procurado por muitos dependentes químicos, que viviam pelas imediações.
Segundo informações do delegado titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, por volta das 10h, foi montada uma operação para flagrar o adolescente vendendo drogas. Foi feita uma campana pela Rua Yassugiro Konishi, com os investigadores visualizando o local onde ele escondia as porções de substâncias ilegais.
“Já tínhamos informações de que ele estava vendendo drogas com grande intensidade. Ele era praticamente o dono da rua e vendia entorpecentes de dia e de noite. Nós tentamos detê-lo em outras oportunidades, mas ele conseguia fugir. Trata-se de um garoto, que apesar de adolescente, já ostenta antecedentes na Vara da Infância e Juventude, por envolvimento com o tráfico”, disse o delegado.
Os policiais civis aguardaram o menor de 17 anos servir um usuário de drogas, sendo então abordado pelos investigadores, que estavam em uma viatura descaracterizada. No local onde foi visto buscando entorpecentes, em uma moita, foi localizada uma “muca” contendo 24 pinos plásticos com crack. No momento em que foi abordado, tentou dispensar no chão um pino com a mesma substância. Ele possuía em seu poder a quantia de R$ 45 em dinheiro.
ATRAÇÃO AO TRÁFICO - “Segundo informações repassadas por moradores do bairro, ele tem causado grande transtorno, porque existe um aglomerado de viciados que o circundam. Ele tem sido o principal responsável pela venda do entorpecente e agora vamos identificar o patrão, ou seja, aquele que fornece a droga para o menor vender”, disse Sampaio.
O adolescente passou a noite na carceragem do Plantão Policial e na tarde desta sexta-feira, dia 23, foi encaminhado para a Vara da Infância e Juventude, que definiria o seu futuro, com grande possibilidade de encaminhamento para internação na Fundação Casa.
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