Outras possíveis vítimas também denunciaram o mesmo assédio
Um professor de jiu-jítsu é suspeito de importunar sexualmente uma de suas alunas, de 14 anos, em Assis, com supostas trocas de mensagens de cunho sexual e envio de um chaveiro que simula um pênis. Outras alunas dele também denunciaram terem sido vítimas do mesmo tipo de assédio.
De acordo com a denúncia, que está sendo apurada pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), a adolescente treina jiu-jítsu há dois anos com o professor.
Mas, nas últimas semanas, o treinador teria começado a elogiá-la e propor encontros, com frases como “você é linda”, “você é a mais top”, “se eu fosse menor, te levaria para tomar açaí”.
Ainda no depoimento à polícia, a garota contou que, após uma das aulas, o professor teria colocado um objeto dentro da sua bolsa e a instruído para que só olhasse quando chegasse em casa. Quando viu o objeto, a adolescente afirma que se tratava de um chaveiro em formato de pênis.
Mais denúncias
Mas, a situação do tal professor (é casado e pai de família) pode se complicar ainda mais. É que, após a circulação do caso pelas redes sociais, outras possíveis vítimas que teriam passado pelo mesmo assédio sexual.
A mãe da adolescente envolvida relatou ao advogado contratado pela família que teve uma conversa com uma amiga da vítima, a qual revelou experiências semelhantes com o instrutor, assim como pelo menos mais uma aluna.
Além disso, uma ex-aluna do professor em questão procurou o mesmo advogado e relatou que parou de treinar, justamente porque se sentiu assediada por ele.
O professor insistia em fotos, elogiava demasiadamente o corpo dela e dizia que ficaria ainda melhor se ela frequentasse as aulas. O comentário foi feito em uma postagem dela no status do Watsapp.
Foi afastado
O tal professor dava instrução em um local cedido pela prefeitura, que, diante dessa situação, decidiu afastá-lo de imediato. Ele tentou, em um grupo de WhatsApp dos alunos, refutar as acusações, solicitando a retirada de seus pertences do espaço, mas não conseguiu.
Como forma de repúdio às ações, os adolescentes que treinavam com ele optaram por excluir todas as fotos em que apareciam junto ao professor, demonstrando seu descontentamento com suas atitudes. Com informações G-1 e Abordagem Notícias.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288