Professores da rede estadual de São Paulo aprovaram a continuidade da greve em assembleia no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp) nesta sexta (15). A paralisação já dura dois meses e outra assembleia foi agendada para a próxima sexta, 22.
Eles saíram do vão do Masp, onde ocorreu a votação, em passeata em direção à sede da Secretaria da Fazenda para pedir o pagamento dos dias parados na greve. O governo estadual cortou o ponto dos professores no holerite de maio e trava uma disputa com a categoria na Justiça pelos descontos. Na última decisão, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, o corte de ponto foi proibido, mas cabe recurso.
Os professores da rede estadual, liderados pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), estão em greve desde o dia 16 de março. Eles pedem reajuste salarial de 75,33% para que, segundo cálculo do sindicato, haja equiparação da categoria a outras profissões com ensino superior. A meta é prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionada em 2014 pela presidente Dilma Rousseff.
O governo considera a greve "extemporânea" e tem afirmado que a adesão é inferior a 10% de toda a rede estadual. Já a Apeoesp fala em 50% de adesão.
Fonte: Estadão
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