Ele exalta inspiração de seus pais e professores
"Tenho para mim que sabia sobre minha decisão pela medicina desde de criança, quando comecei a montar um esqueleto com peças que a gente comprava na banca". É assim que Heitor Soares de Oliveira Guedes Pontes, de 18 anos de idade, morador em Ourinhos, olha o início da sua trajetória até a aprovação na segunda chamada do Provão Paulista Seriado para o curso de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Antes disso, Heitor havia sido aprovado na primeira chamada do Provão para ciências econômicas na Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara, sua sexta opção, mas decidiu esperar por sua grande meta: a medicina.
Elogio aos professores
Nascido em Mauá, na região do ABC paulista, Heitor e sua família se mudaram para Ourinhos em 2018. Foi na Escola Estadual Horácio Soares (foto) que ele cursou os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.
Para Heitor, o apoio e a dedicação dos professores foram determinantes em sua jornada. "Se não fosse toda a inspiração dos meus professores, eu não teria chegado onde estou hoje", reconhece.
Esqueleto da banca no passado e neurocirurgia no futuro
O futuro universitário do Provão conta que a paixão pela medicina começou cedo, alimentada pela convivência com os pais, que são da área da saúde e um fascínio pela complexidade do corpo humano: "Desde pequeno, eu montava um 'esqueletinho' de brinquedo comprado na banca de jornal. É como se eu tivesse construído minha trajetória assim como construí aquele esqueleto."
Heitor com familiares e representantes da escola Horácio Soares.
Com o sonho de se tornar neurocirurgião, Heitor explica sua escolha pela especialidade: "A mente humana é algo fascinante. Não há nada mais incrível do que isso."
Para Heitor, o Provão Paulista é muito mais do que um exame: é a chance de transformar sua realidade.
"A minha família não teria condições de pagar uma faculdade. O Provão democratizou a educação de uma forma maravilhosa. Ele é uma luz no fim do túnel para jovens que muitas vezes não têm esperança de fazer cursar uma universidade pública", declara.
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