O Exército da Jordânia divulgou nesta terça-feira (3) um comunicado em que afirma que a morte do piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh, morto pelo grupo Estado Islâmico será vingada.
Mais cedo, o grupo jihadista afirmou ter queimado vivo o piloto, refém dos militantes jihadistas desde dezembro. O governo da Jordânia confirmou a morte do refém e disse que ela teria ocorrido há um mês, no dia 3 de janeiro.
"A vingança será tão grande quanto a calamidade que atingiu a Jordânia", afirmou o porta-voz do Exército Mamdouh al Ameri no comunicado.
Além disso, uma fonte de segurança do governo disse que a Jordânia vai executar a jihadista iraquiana que está presa no país e cuja soltura chegou a ser negociada em troca da libertação de al-Kasaesbeh.
Com 44 anos, Sajida al-Rishawi está detida em uma prisão jordaniana desde a sua condenação à morte, em setembro de 2006 por atos terroristas.
Imagens do que seria um vídeo divulgado pelo EI, com o refém dentro de uma grade e um rastro de fogo, circulam pela web. A autenticidade do vídeo não foi confirmada.
Familiares do piloto disseram à Reuters que foram informados de sua morte pelo chefe das forças armadas da Jordânia.
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