A secretaria Municipal da Saúde divulgou o balanço da vacinação antirrábica em cães e gatos no último sábado na zona sul. Em 20 postos, foram vacinados 7.455 animais, sendo 6.649 cães e 806 gatos. Em três sábados, houve a vacinação de 19.355 animais, sendo 17.431 cães e 1.924 gatos.
Por região, o índice de cobertura nas zonas leste e oeste, no dia 10, atingiu 5.247 cães e 620 gatos, totalizando 5.867 animais. Já no dia três, na zona norte, houve a vacinação de 6.033 animais, sendo 5.535 cães e 498 gatos. No dia oito de outubro, a vacinação será realizada nos distritos.
Segundo o coordenador do setor de Zoonoses da secretaria, Lupércio Garrido Netto, o balanço até agora foi muito bom. “É a prova de que está havendo uma conscientização maior da população sobre a gravidade da raiva, doença que não tem cura nem no animal e muito menos no homem. É uma questão de responsabilidade. Devem receber a vacina todos os animais a partir dos três meses de vida".
No Brasil, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre, enquanto o cão, em alguns municípios, continua sendo fonte de infecção importante. Não há tratamento comprovadamente eficaz para a raiva. Poucos pacientes sobrevivem à doença, a maioria com sequelas graves.
A raiva é transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas ou pele lesionada. Apresenta letalidade de aproximadamente 100%.
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