Uma jovem de 23 anos, moradora de Tupã (a 77 km de Marília), procurou a Polícia Civil de Bauru para recuperar sua filha que teria doado à desconhecidos, possivelmente residentes naquela cidade, e se diz arrependida.

Ela relatou que a entrega da menina foi intermediada, com o seu consentimento, por uma outra mulher (conhecia desde 2012 - ambas trabalham com fotografia).

A mãe teria dito, durante a gestação, que não pretendia ficar com a criança. Faltando um mês para o nascimento da menina, a mãe concordou, em definitivo, fazer a doação à suposta amiga de sua conhecida, de quem nunca soube sequer o nome.

ARREPENDIMENTO - No dia 28 de março, a mãe foi para Bauru e, após ser internada na Maternidade Santa Isabel, deu à luz. Na última sexta (22), a  intermediadora levou a criança à sua amiga, junto com os documentos da mãe, alegando que tomaria as providências para o registro e adoção da recém-nascida. Depois, levou a mãe de volta a Tupã.

Quando voltou a Tupã, ela relatou o que fez aos familiares e, diante da reação negativa, ligou para colega dizendo estar arrependida e pedindo a devolução da criança. Ela disse que chegou a conversar com a irmã da mulher desconhecida que se recusou a devolver a criança.

O Conselho Tutelar foi acionado e a Polícia Militar também se dirigiu ao suposto endereço da intermediadora, mas não encontrou ninguém. Agora, a Polícia Civil investiga o caso. Fonte: JC NET (editada).