Rodolfo, ex-parceiro de ET, trabalha em roça: 'Morrendo de tristeza'

Lutando contra depressão, ex-apresentador aguarda pagamento de indenização contra o SBT
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O ex-apresentador Rodolfo Carlos de Almeida, famoso pela parceria com Cláudio Chirinian, o ET, está afastado da TV há mais de um ano e agora trabalha em uma roça. Duas vezes por semana, ele trabalha com um amigo em uma chácara de hortaliças orgânicas na Grande São Paulo. Ele reclama do SBT uma indenização milionária. Foram 12 anos na emissora de Sílvio Santos.

Segundo Rodolfo, o trabalho é pago com um "salário incentivo", duas cestas de alimentos orgânicos por semana e ajuda para se manter ocupado e como espécie de terapia. "Estou trabalhando com a terra, pegando na enxada com orgulho. O SBT me mandou para a roça e eu gostei. Quando saio de lá, a tristeza chega".

O ex-apresentador diz que sofre de depressão e que o pai tem câncer, o que deixa "desesperado". "Minha vontade é de me acorrentar na frente do SBT para protestar e chamar a atenção de Silvio Santos", diz. "Tô morrendo de tristeza".

Desde que saiu do SBT, Rodolfo teve breves períodos trabalhando em outras emissoras. Ele conta que Gugu o ajudou a cuidar da saúde. Se sentindo mal, teve ajuda dele para tentar descobrir o que tinha. "Fiz mais de 30 exames, não tenho nada, amém. O Gugu me pagou todos exames. Minha doença é depressão", conta.

Rodolfo entrou na Justiça  Trabalhista contra o SBT em 2009. Ele ganhou direito de receber várias indenizações, incluindo férias, 13º salário, Fundo de Garantia, aviso prévio e diferenças da redução de salário de R$ 34 mil para R$ 5 mil em 2009. A soma totaliza milhões de reais.

Apesar das dificuldades, Rodolfo vive em uma casa confortável na Grande São Paulo, que comprou quando ainda estava no SBT. Ele não tem carro e vive gastando pouco.

O comediante Cláudio Chirinian - o ET, da dupla ET e Rodolfo -, de 46 anos, morreu com um quadro de problemas pulmonares e insuficiência renal aguda.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o humorista sofreu à 1h30 uma parada cardíaca em decorrência de choque séptico, broncopneumonia e insuficiência renal em 2010.

 

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