Presente em duas ou quatro rodas, dependendo do veículo, as pastilhas estão na ponta do sistema de freio e são as principais responsáveis por seu carro parar com segurança. Mas você se sabe quando trocá-las e quais sinais indicam que a peça está gasta? Elas devem passar por constantes verificações para não falharem quando mais se precisa.
As pastilhas fazem as rodas pararem devido ao contato com o disco de freio. A duração está diretamente ligada à forma de uso.
Se for um carro que transita frequentemente dentro de cidades, onde é necessário frear constantemente em engarrafamentos, cruzamentos ou sinais fechados, elas serão gastas em menos tempo.
A recomendação de fabricantes é observar o que diz o manual do proprietário, mas sempre nas revisões é indicado que se avalie como está o sistema.
O motorista pode perceber que o veículo está demorando mais para frear ou ter um sentimento que o pedal fica mais 'xoxo'. Ruídos incomuns na hora da frenagem, que podem indicar um desgaste tão grande que a plaqueta do freio já pega no disco.
Nesse último caso, o desgaste na pastilha pode começar a afetar o próprio disco de freio. A troca do disco é necessária se a avaria for forte o suficiente para abrir sulcos muito profundos.
Caso eles não sejam tão intensos, pode ser feita retificação, desde que não atinja a espessura mínima indicada pelo fabricante. Na maioria dos veículos brasileiros só são encontradas pastilhas nas rodas dianteiras, que utilizam freio à disco, enquanto na traseira é usado o tambor. Mas mesmo nos carros que possuem disco nas quatro rodas o eixo da frente costuma ser mais utilizado na frenagem.
Para manter as pastilhas em boas condições e aumentar sua vida útil, algumas dicas podem ser seguidas. A primeira delas é usar peças indicadas pela montadora. Na hora de trocá-las, também é recomendado fazer a retificação dos discos de freio, para que as duas superfícies fiquem lisas.
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