Rapaz teria que voltar dia 14, após saidinha do Dia dos pais. Era considerado fugitivo, mas, se arrependeu.

O mecânico Giovani dos Santos da Silva (31 anos) não se apresentou na penitenciária de Álvaro de Carvalho no dia 14, beneficiado com a saidinha do Dia dos Pais, mas se arrependeu de ficar em casa. Neste fim de semana ele ligou para a Polícia Militar afirmando que estava arrependido, indicou sua localização e disse que gostaria de voltar à prisão.

Os policiais militares foram até a casa localizada na rua Ninfa Pietraroia, localizada no Prolongamento Palmital, zona Norte de Marília, encontrando Silva. Foi realizada uma pesquisa junto aos seus antecedentes criminais, confirmando que já era considerado foragido pela Justiça.

Após o registro do boletim de ocorrência de captura de procurado, Giovani dos Santos da Silva foi encaminhado para a penitenciária de Álvaro de Carvalho, onde ficará preso, aguardando decisão da Justiça.

Como quebrou uma determinação da VEC, perderá o direito de participar de novas saídas temporárias, além de regredir para o regime fechado, até o cumprimento final de sua pena.

BALANÇO  - A Vara de Execuções Criminais (VEC) divulgou nesta segunda (18) os números finais da saída temporária de presos para o "Dia dos Pais", totalizando índice de fuga de 4,3%, já que 52 detentos da região de Marília, entre 1.195 que foram soltos, não retornaram após o breve período de liberdade.

A maioria dos beneficiados era da penitenciária de Marília, localizada no Distrito de Padre Nóbrega, com 678 detentos soltos, sendo que 17 deles, ou 2,5%, permaneceram nas ruas. O Centro de Ressocialização (CR) havia liberado 180 reeducandos e apenas dois deles não retornaram, com 1,1% de foragidos.

De acordo com os dados divulgados pela VEC, a penitenciária "Valentim Alves da Silva", de Álvaro de Carvalho, apresentou o maior índice de fuga durante a saída temporária, já que 20 detentos não retornaram, totalizando 20,4%.A penitenciária feminina de Pirajuí beneficiou 172 detentas e teve seis fugitivas, totalizando 3,5% de fuga. Em Getulina, dos 67 detentos libertados, com sete deles permanecendo nas ruas, 10,4% de foragidos.