Santa Casa de Garça esclarece dúvidas sobre “superbactérias”

Não há razão para preocupações, pois seguindo à risca os cuidados de prevenção a contaminação é dificultada.
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Enquanto os medicamentos capazes de inibir e conter o avanço das chamadas “superbactérias” são pesquisados, a Santa Casa de Garça investe constantemente em programas e métodos de prevenção de infecções.

No caso das superbactérias, uma importante e eficaz medida utilizada em todos os casos identificados é o isolamento do paciente, ou seja, a permanência individualizada em seu quarto, com utilização de luvas e avental pela equipe que realiza o atendimento, dando maior segurança aos outros pacientes da instituição.

Como a transmissão de microorganismos pelas mãos é a causa mais frequente de contaminação, todos os profissionais são conscientizados sobre a importância da higienização adequada e constante das mãos, participando de projetos do Ministério da Saúde e Certificação.

EXPLICANDO: A enfermeira Rúbia Ramires explicou que as bactérias multirresistentes são uma realidade em quase todos os hospitais, mas cabe ao Serviço de Controle de Infecção estabelecer normas e rotinas para conter sua disseminação, uma vez que este tipo de ocorrência pode acarretar quadros clínicos mais graves.

“É preciso esclarecer para a população que o conceito de 'superbactéria´se restringe ao fato da bactéria ser resistente a antibióticos, podendo a bactéria viajar pelo mundo devido àglobalização, mas só poderá ser transmitida dentro de um ambiente hospitalaratravés do contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de isolamento e desinfecção e higiene”, detalhou Rúbia Ramires.

As superbactérias podem causar pneumonia, infecções sanguíneas, alterações no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal.

Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção.

PREVENÇÃO

A prevenção é fundamental no controle da infecção hospitalar. Por isso, todos os pacientes portadores de superbactérias, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento. “Lavar as mãos com bastante água e sabão e desinfetá-las com álcool em gel são medidas de extrema eficácia para evitar a propagação das bactérias”, alerta Rúbia Ramires.

Segundo a enfermeira, outras formas de prevenir a propagação das bactérias incluem o uso de isolamento do paciente e uso de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.

RECOMENDAÇÕES

Lave as mãos com frequência, especialmente antes e depois de entrar em contato com pessoas doentes;

Só tome antibióticos se forem prescritos sob orientação médica;

Mantenha as visitas afastadas dos pacientes infectados;

Higienize as mãos com álcool gel, sempre que possível;

Procure reduzir ao mínimo necessário as visitas e consultas nos hospitais.

 

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