Robert Scheidt anunciou neste domingo, em emtrevista ao Esporte Espetacular, que não vai disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O velejador explicou que o desgaste físico excessivo por conta do volume de treinamentos e o desejo de permanecer mais tempo com a família pesaram nesta decisão. Aos 44 anos, Scheidt continuará a disputar regatas não-olímpicas.
Família também "pesou" na decisão.
Desde 1996 não existe Olimpíada sem Scheidt. Ele disputou seis jogos consecutivos e com suas cinco medalhas se tornou (junto com Torben Grael) o brasileiro com mais conquistas olímpicas. Foi ainda foi o porta-bandeira da delegação brasileira em Pequim-2008. Por tudo isso, foi duro para o paulistano descendente de alemães tomar essa decisão.
- Uma decisão como essa de não dar sequência à minha carreira olímpica, é uma decisão das mais difíceis que tive que tomar na minha vida, são 25 anos de esporte de alto rendimento. É uma decisão dificílima de tomar, sempre acha que pode mais, teu instinto diz que você quer mais. Então, chegar à uma decisão dessa é sempre dificílimo. Espero poder contribuir da melhor forma para a equipe olímpica, torcer por esse legado, para que esse esporte, que já deu tantas medalhas para o Brasil, continue a ter muito sucesso. E acho que vai ter.
De qualquer forma, o velejador seguirá competindo em outras em outras categorias não-olímpicas. "O que me levou para velejar, quando eu era um garoto, foi a sensação de liberdade que a vela te dá. De você dirigir teu barco usando a força do vento. Isso eu vou continuar fazendo com os barcos que me permitirem fazer. A vida sem a vela para mim não faz muito sentido", afirmou. Fonte: GE.
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