As altas temperaturas registradas nos últimos dias e a incidência de chuvas favorecem a proliferação do Aedes aegypti. A Regional do Secovi-SP em Bauru alerta aos moradores de condomínios sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Essas medidas valem logicamente para toda a região.
Segundo o Ministério da Saúde, 80% dos focos estão dentro das próprias residências. O dado reforça a necessidade do trabalho individual de eliminar água parada dentro de casa, em vasos de plantas, pneus e garrafas, entre outros objetos.
“É importante que síndicos, administradoras e moradores de condomínios atuem conjuntamente na guerra contra o Aedes. Esta união para a adoção de simples medidas pode salvar vidas”, afirma o diretor de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi no município, Alexandre Mauad.
DICAS - A eliminação de possíveis focos começa nas varandas dos imóveis, especialmente com a verificação de vasos de plantas. A orientação é que os pratos sejam furados ou preenchidos com areia. Comedouros de animais precisam estar constantemente limpos.
Fora dos apartamentos, o principal alvo na varredura é o fosso do elevador. O local é um dos favoritos do Aedes por também acumular água. O mosquito, ao procriar, acessa os andares e pica os moradores. Os ovos colocados pela fêmea, além disso, são resistentes e podem sobreviver por quase dois anos.
Perigo nas garagens - Nas áreas comuns, cuidado redobrado. Garagens, por exemplo, são ainda mais propícias para a procriação do mosquito devido ao ambiente pouco iluminado. No caso de ralos internos, uma dica para impedir a procriação do mosquito é a instalação de tela de nylon. Uma solução para ralos internos é optar por tampas que abrem e fecham.
Tambores e guaritas com laje requerem atenção para eliminar possível acúmulo de água. É necessário manter canaletas limpas para que a água da chuva escoe.
Deixar fechados os sanitários que não são utilizados diariamente, como de salão de festas ou da piscina, é mais uma medida que dificulta a proliferação, assim como acionar a descarga semanalmente e colocar duas colheres de sopa de sal na água de sanitários que são pouco utilizados.
Usar cloro no período adequado – a evaporação do produto ocorre totalmente em até dez dias – também entra na lista de tarefas para combater o Aedes. Ainda assim, clorar a piscina representa só uma etapa do processo.
A limpeza da borda com bucha ou vassoura, evita a colocação de ovos. Recomenda-se a filtragem e controle do PH da água diariamente.
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