Os trabalhadores do Complexo FAMEMA (Faculdade de Medicina de Marília) decidiram nessa tarde (10) continuar em greve pelo menos até que a diretoria libere o pagamento do 13º salário. Eles realizaram uma assembleia unificada em frente ao Hospital de Clínicas (HC), organizada pelo Sindicato Empregados nos Estabelecimento de Saúde de Campinas e Região – SINSAÚDE.
A primeira parcela do 13º salário teria que ser paga dia 30 de novembro conforme determina a lei. Mas, alegando falta de repasse extra de recursos, por parte do governo do Estado, a direção da FAMEMA emitiu comunicado admitindo o atraso e que estaria negociando com o Estado.
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Após a publicação de um decreto do governador Geraldo Alckmin -- autorizando um crédito adicional de R$ 5 milhões -- a diretoria anunciou que pagará integralmente o benefício na próxima segunda-feira (dia 14), mas ao mesmo tempo pediu o fim da greve.
GREVE CONTINUA
“Levamos para os trabalhadores a proposta da diretoria do Complexo FAMEMA, mas os trabalhadores recusaram, não aceitaram a proposta e assumiram a responsabilidade em continuar a greve”, explicou Aristeu Carriel presidente da subsede SINSAÚDE Marília, em nota à imprensa.
Segundo Aristeu, os trabalhadores decidiram que só voltarão a trabalhar mediante o pagamento do 13º salário. “A greve continua e os funcionários só voltam a trabalhar se efetuar o pagamento do 13º salário”.
Pela segunda vez no ano o trabalhadores do Complexo FAMEMA estão de greve, já no primeiro movimento de greve os empregados reivindicavam reajuste salarial e melhores condições de trabalho e agora lutam para garantir o direito de receber o 13º salário.
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