A licença-paternidade pode subir de 5 para 20 dias no Brasil. Já a licença-maternidade pode aumentar para 6 meses, também por meio do Programa Empresa-Cidadã.
O projeto, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, depende agora de sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor. Mesmo após a sanção, a medida não é obrigatória.
O texto estabelece que a licença paternidade pode ter mais 15 dias, além dos cinco já estabelecidos por lei, para os funcionários das empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã. O Programa Empresa Cidadã, regulamentado pelo governo em 2010, possibilita a ampliação do prazo da licença-maternidade das trabalhadoras do setor privado de quatro meses para até seis meses.
Até aquele momento, a extensão do benefício só existia para funcionárias públicas. O programa permite que a empresa deduza de impostos federais o total da remuneração integral da funcionária.
A empresa que adere ao programa pode abater do Imposto de Renda devido valores dos dois salários extras. A regra só vale para as empresas que têm tributação sobre lucro real.
Segundo o projeto, no período da licença, os pais e as mães não podem exercer qualquer atividade remunerada e a criança tem de ser mantida sob os cuidados deles, sob pena de perdem o direito à prorrogação.
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