Sincomercio propõe nova medida para assinar acordo

Presidente Pedro Pavão: nova proposta deve contemplar ambas as partes nas negociações salariais
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A crise econômica no país não atingiu apenas o bolso dos consumidores, mas também o caixa das empresas. Os empresários estão preocupados com o pagamento dos seus fornecedores, salários, encargos sociais e tributos.

Um dos principais impactos fica por conta da diminuição de investimentos e adiamento de decisões estratégicas que envolvam expansão de negócios. Com queda nas vendas, falta de confiança na economia e previsão de piora nos resultados até dezembro, os empresários tendem a evitar aumento de custos trabalhistas e a não fazer investimentos, como é o caso dos trabalhadores temporários, tão comuns nesse período.

Pavão defende uma nova proposta

A situação irá se agravar caso as perspectivas permaneçam negativas no que diz respeito a vendas, havendo possibilidade de demissões no início do próximo ano. O resultado é um gigantesco salto na inflação com todas suas consequências, como perda real do poder aquisitivo dos salários e sérios problemas para a cadeia produtiva nacional.

NOVA PROPOSTA

Com base nessa realidade e procurando uma solução que atenda aos anseios das classes patronal e dos empregados, o presidente do Sincomercio Marília, Pedro Pavão, após reunião com a diretoria da Fecomercio em São Paulo, oferece uma nova proposta que contemple ambas as partes nas negociações salariais para a Convenção Coletiva do Trabalho 2015/2016 com data-base em 1º de Setembro.

A proposta abrange duas possibilidades de acordo para que essa situação seja resolvida, chegando a um denominador que seja interessante para todos. A primeira oferece o aumento de 9,88% a partir de novembro, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), sem o pagamento da retroatividade do período aos empregados.

Já a segunda abrange o pagamento retroativo a 1º de setembro, a mudança fica por conta da forma como esse reajuste salarial será aplicado, sendo 60% a partir da assinatura e 40% em março de 2016. A nova proposta, que já foi enviada ao representante dos empregados, tem até o dia 30 de novembro para ser aceita.

Não havendo possibilidade de acordo a partir dessa nova tentativa de negociação, a Convenção Coletiva do Trabalho da cidade de Marília, irá permanecer prorrogada definitivamente em todos os sentidos e sem nenhuma alteração até o dia 31 de agosto de 2016.

Com as vendas reduzidas e a iminência da volta de novos impostos e encargos financeiros como é o caso da CPMF, estamos preocupados com o saldo negativo, desemprego e falta de investimento que o setor irá encontrar já a partir de janeiro. O brasileiro vem buscando quitar suas dívidas e com isso deixa de investir, o que representa um retrocesso em nossa economia. O atraso na assinatura da convenção traz graves prejuízos aos comerciários, comerciantes e aos contabilistas de nossa cidade”, destaca Pedro Pavão.

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