Sobre helicóptero que sumiu em SP: 'é procurar agulha no palheiro', diz PM

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Em entrevista, a Polícia Militar de São Paulo afirmou que as buscas pelo helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo são como "procurar uma agulha no palheiro".

A cor da aeronave e vegetação podem atrapalhar a localização. "O helicóptero é cinza, e se ele estiver debaixo das árvores, uma vegetação espessa, fica muito mais difícil o trabalho visual, por mais que a gente seja treinado para isso e estejamos voando baixo", disse o Major Joscilênio Fernandes da PM.

FAB já fez 32 horas de voos em buscas pela aeronave e os trabalhos de localização completam cinco dias hoje (5) e continuam difíceis pelas condições meteorológicas e pelo relevo montanhoso da região.

O helicóptero modelo Robinson R44 saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela, no litoral paulista. De acordo com a Polícia Militar, o helicóptero decolou às 13h15 e fez o último contato às 15h10.

Helicóptero fez pouso de emergência: Estavam a bordo do helicóptero Luciana Rodzewics, 46 anos, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20 anos, e Raphael Torres, amigo da família. 

O helicóptero fez pouso de emergência antes de voar novamente e desaparecer. Letícia enviou imagens e relatou a situação ao namorado.

Ele questionou onde o helicóptero estava, ao que a jovem respondeu: "Sei lá, amor. Não dá pra parar e tô parada no meio do mato."

Letícia também gravou um vídeo mostrando o mau tempo. Ela enviou a imagem e mensagens ao namorado por volta de 14 horas do dia 31 de dezembro relatando que estava "perigoso", com "muita neblina" e que, por isso, voltariam para a capital.

 

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