Um estoquista de farmácia foi espancado e morto pela sogra, na cidade do Rio de Janeiro, 17 dias depois de se tornar pai.
Wilson da Silva Tognoc, de 27 anos, desapareceu no dia 16 de janeiro e foi encontrado enterrado em um morro que fica atrás de sua casa.
Wilson era casado com a filha de Alexandra Toggnoc da Costa - que está foragida da polícia - havia um ano. A Divisão de Homicídios (DH) também tenta localizar Maria Leda Félix da Silva, companheira de Alexandra que ajudou no homicídio. O irmão de Leda ajudou a ocultar o corpo e está preso.
Alexandra e Maria estavam em um churrasco na casa de vizinhos e saíram do local para comprar cerveja em um bar, que fica na mesma rua, e só retornaram duas horas depois. Elas teriam matado Wilson nesse intervalo. Uma dívida de R$ 5 mil de Alexandra e uma briga por conta de uma rede de esgoto teriam motivado o crime.
A mulher de Wilson, uma adolescente de 16 anos, tinha dado a luz a filha do casal havia 17 dias quando ele morreu. "Quando ele sumiu, não desconfiei de nada. Peguei o telefone no dia seguinte e liguei pra minha mãe, aí ela disse que estava no morro atrás de casa. Quando o corpo foi encontrado lá, liguei as coisas e vi que podia ter sido ela. Perdi meu marido e minha mãe de uma vez só. E o pior foi saber que ela que matou ele. Fiquei em choque", disse a adolescente.
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