Com a proximidade das festas Juninas, o risco de incêndios provocados por balões aumenta consideravelmente. Estima-se até 30% a mais de casos nessa época do ano. São inúmeros os danos que a queda de um balão pode provocar. De incêndios de grandes proporções em áreas urbanas a queimadas em áreas verdes de difícil combate, o fogo acaba provocando prejuízos incalculáveis às pessoas e também ao meio ambiente, à natureza.
As queimadas destroem a fauna e a flora nativas, causam empobrecimento do solo e reduzem a penetração de água no subsolo, entre outros danos ao meio ambiente. Além da destruição que o incêndio provoca de imediato, o local atingido pelo fogo acaba sofrendo com o desaparecimento de determinadas espécies, animal ou vegetal.
A prática de soltar balões é considerada crime ambiental, com pena de até três anos de detenção e pagamento de multa. No entanto, só a lei não inibe a ação dos baloeiros. Por isso, é importante maior rigor no combate à prática, principalmente por meio de denúncias, até mesmo em casos apenas de suspeita.
As denúncias podem ser feitas anonimamente ao Corpo de Bombeiros, às prefeituras, às secretarias estaduais do Meio Ambiente e também ao Ibama.
Embora esses números não estejam relacionados exatamente à queda de balões, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil teve um aumento de 27,5% no número de queimadas, em 2015. No ano passado, foram detectados por satélites 235 mil pontos de calor, ante 184 mil de 2014.
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