Somos favoritos e já temos uma mão na taça

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Coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira, não poupou palavras para defender o favoritismo do Brasil

 

Em entrevista coletiva realizada hoje (26), na Granja Comary, centro de treinamentos da seleção na cidade serrana de Teresópolis (RJ), Parreira demonstrou otimismo e disse que é hora de “reescrever a história”, em referência ao fato de o Brasil ser uma das únicas grandes potências do futebol a não ter vencido a Copa em casa.

 

"Nós somos os favoritos, sim. Evidentemente, não basta ser favorito para ganhar. Quantos favoritos já fracassaram? Então não basta ser favorito. Tem que ir a campo, encarar a partida com a maior seriedade e exercer o favoritismo a cada jogo", declarou Parreira

 

Perguntado sobre como a comissão técnica e os jogadores estavam lidando com o chamado "fantasma de 50", quando o Brasil, em 1950, perdeu a final para o Uruguai, no Maracanã - apesar de ser favorito na ocasião - ele disse que o problema, na época, foi o clima de “já ganhou”.

 

“O Brasil era favorito. Era a melhor seleção. Mas o grande mal daquela Copa foi o 'já ganhou'. Isto este grupo não tem. Sabe que será uma Copa difícil, mas que tem condições de atingir o objetivo, de entrar e vencer”, avaliou.

 

Parreira disse que não há contradição em dizer que o Brasil já é campeão e ao mesmo tempo evitar o clima de “já ganhou” na disputa.

 

“Não estamos falando isso da boca para fora. Nós acreditamos mesmo. Em 50, sem dúvida alguma, o fora de campo não ajudou.  A primeira coisa é ganhar fora de campo.  Então, nós já estamos com uma mão na taça”, disse Parreira.

 

Se o Brasil quiser ser campeão, terá de jogar, necessariamente, com quatro ou cinco grandes seleções e destacou a Bélgica como uma possível surpresa.

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