A medida adotada pela Prefeitura de Marília de usar drones para sobrevoar as áreas de maior incidência de casos de dengue, no começo deste ano, deverá ser "copiada" na capital paulista. A preocupação é com a possibilidade de uma nova epidemia de dengue no próximo verão.
Segundo o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, a pasta já pediu autorização para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a utilização dos equipamentos e pretende iniciar o uso dos aparelhos no mês de dezembro. Com os drones, será possível monitorar imóveis com recipientes com água destampados e outros possíveis focos.
"A ideia é utilizar os drones em imóveis estratégicos, geralmente de baixa circulação de pessoas, que têm a entrada dificultada, como laboratórios, fábricas e, a partir daí, programar ações de visitas nesses locais", disse o secretário durante a apresentação do plano de ação da Prefeitura contra a dengue.
Em Marília, o uso de drones ocorreu no começo deste ano. O equipamento aéreo serviu principalmente para os locais de maior dificuldade de acesso, como caixa de água, calhas, lajes, terrenos. De acordo com levantamento da Prefeitura 90% dos casos estão dentro de residências, comércios e indústrias. Na última epidemia, Marília teve mais de 15 mil casos de pessoas doentes e oito mortos.
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