O mariliense Dias Toffoli e Gilmar Mendes foram os únicos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram a favor do pedido de liberdade do ex-jogador Robinho. Mas, foram votos vencidos: ao final os outros nove ministros decidiram manter a prisão, conforme decisão do plenário virtual.
Os magistrados analisaram a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que homologou a sentença italiana e ordenou que Robinho cumprisse, no Brasil, a pena de nove anos por estupro coletivo em regime fechado.
Ao votar a favor da permanência do ex-jogador na prisão, a ministra Cármen Lúcia afirmou que “a impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo”.
Caso Robinho
Robinho cumpre pena por estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. Ele foi condenado em 2017 pela Justiça italiana, mas só acabou preso neste ano, após o STJ acatar o pedido italiano.
A prisão ocorreu na noite do dia 21 de março e o ex-jogador cumpre pena na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.
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