Diga rápido: qual foi a maior rivalidade da história do automobilismo mundial? Tudo bem... A resposta para esta pergunta pode variar de pessoa para pessoa, mas, com certeza, Senna x Prost precisa ser mencionada.
O que Ayrton e Alain fizeram no fim da década de 1980 e no início dos anos 1990 marcou uma geração. Transformou o patamar de um esporte. Moldou boa parte da atual legião de fãs que a Fórmula 1 possui. E, não duvide, resiste até os dias de hoje.
Será impossível que algo parecido se repita daqui para frente em alguma categoria do automobilismo mundial? Possivelmente sim. Mas, aos mais saudosos, fica a dica: a parceria Senna/Prost será “reeditada” neste final de semana. E em uma pista brasileira. Simplesmente Bruno Senna (sobrinho de Ayrton) e Nicolas Prost (filho de Alain) correrão pela mesma equipe na especial prova de duplas que abrirá a temporada 2015 da Stock Car, neste domingo, em Goiânia.
Bruno e Nicolas (31 e 33 anos, respectivamente) representarão a equipe Prati-Donaduzzi no evento que, desde o ano passado, marca o início das disputas da principal categoria do automobilismo brasileiro.
Entre 1988 e 1989, Ayrton e Alain dividiram os boxes da McLaren. Cada um ganhou um título. Os dois eram tão grandes, porém, que não couberam na mesma equipe.
Prost teve de ir para a Ferrari. Mas a rivalidade com o brasileiro só aumentou... Acidentes polêmicos nos GPs do Japão de 1989 e de 1990 foram o ápice de uma das disputas mais ferrenhas da história do esporte.
As “pazes” foram feitas apenas em 1993, no pódio do GP da Austrália, mas a imagem que fica até hoje é a da rivalidade. Da busca para ver quem era o melhor.
Algo que possa abalar a relação de Bruno com Nicolas neste fim de semana? Ao que parece, não. Prestes a correrem pela mesma equipe, os pupilos dos lendários pilotos da F1 tentam minimizar o que a combinação Senna + Prost sugere.
“Vai ser muito interessante. Nós nunca tivemos a oportunidade de competir um contra o outro diretamente. Então esse vai ser um excelente momento para que nos conheçamos dentro das pistas”, disse Bruno
Nicolas também mostrou respeito e cortesia com relação ao brasileiro. “Claro que eu quero ser mais rápido que ele. Mas não é nada especial. Eu quero ser mais rápido que todos, não só em relação a ele”, acrescentou o francês, que tinha somente 12 anos quando Ayrton morreu e que, por causa disto, não se lembra de muitos detalhes da rivalidade que hipnotizou a Fórmula 1 há mais de duas décadas.
Snna ou Prost? Faça as suas apostas...
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288