Suzane Richthofen quer ser pastora ao sair da prisão

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Disputada por duas igrejas evangélicas, ela tem estudado versículos da Bíblia sobre arrependimento; pretensão de carreira religiosa esbarra em teste que a define como 'manipuladora e dissimulada'

Durante as "saidinhas" Suzane costuma frequentar a Igreja do Evangelho Quadrangular Central, da cidade de Angatuba, onde mora o noivo, Rogério Olberg, inclusive subindo ao púlpito e dando testemunhos sobre arrependimento. Sem entrar em detalhes sobre o crime, contou que matou os próprios pais porque foi seduzida pelo “Diabo”.

Lá ela sempre é tratada como celebridade e chamada para tirar selfies com os fiéis.

Na cadeia, Von Richthofen costuma ler a Bíblia para decorar passagens sobre arrependimento e perdão.

Além da Quadrangular Central, ela costuma ir à Comunidade Moriá, uma igreja de Taubaté com presença nas penitenciárias de Tremembé.

Ela tem dito que quer ser pastora. Segundo relatos do pastor Euclides Vieira, pretende começar sua carreira religiosa como missionária para só depois fazer pregações.

Von Richthofen pode até ter tentado a redenção no campo divino, mas sua fé não convence a Justiça terrena. A criminosa não consegue autorização para cumprir o restante da sentença de 39 anos em liberdade.

Submetida a um teste de suas funções psíquicas, ela foi classificada como “vazia, infantilizada, manipuladora, desvalorizadora do ser humano, dissimulada e egocêntrica”.

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