Treze mortos, 19 feridos e uma cidade paralisada. Enquanto avenidas e ruas transbordavam, famílias rezavam nas 600 encostas da cidade – 55 delas áreas de risco iminente.
Depois, foram gritos de socorro abafados pela terra, sirenes, helicóptero, bombeiros e voluntários em torno de escombros onde antes existiam seis casas.
Foram resgatados nove corpos e nove pessoas permaneciam soterradas. Equipes de resgate estão no local tentando remover o corpo.
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu, até as 18h40 de ontem, 241 solicitações: sendo 27 alagamentos de imóveis, oito desabamentos de casas, 137 deslizamentos de terra, entre outras.
A água ocupou grandes avenidas e invadiu até um Hospital, onde três enfermarias foram interditadas e 153 pacientes remanejados. Escolas e faculdades suspenderam aulas.
Já moradores que não conseguiram acionar a Codesal pelo número 199, pediram ajuda na Central de Polícias. A prefeitura informou que o problema foi sanado. Revoltados, moradores protestaram.
Segundo dados da prefeitura, foram 243 milímetros entre 3h e 10h de ontem — a mesma a quantidade de todo mês de abril de 2014.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva, provocada por uma frente fria, segue até quinta.
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