Desde sua estreia como técnico da Seleção Brasileira, Tite vem recebendo elogios de todos os lados, internos e externos, e tem sido visto como o grande responsável pela reação da equipe canarinho, que deixou de se digladiar com os próprios torcedores e saiu de uma zona de perigo na tabela das Eliminatórias Sul-americanas para encerrar o ano na liderança, a um ponto de garantir vaga na Copa do Mundo de 2018, em paz com seus fás e com o recorde de João Saldanha, técnico da Seleção de 69, igualado depois de seus vitórias seguidas, informou o Terra Brasil.
Renato Augusto 'corre para o abraço' (com Gabriel Jesus e Paulinho) após marcar o segundo gol do Brasil.
O problema é que Tite não quer ser taxado como o único grande 'culpado' por essa transformação e tem deixado esse incômodo claro a cada entrevista em que é abordado até com certa admiração pelos jornalistas.
Após a vitória contra a Argentina, o treinador tentou dar um basta nessa situação, mas, nesta quarta, Tite repetiu a chamada e até criticou a postura de parte da imprensa e de alguns comentaristas depois de também superar o Peru, em Lima.
"Vocês são culpados por hiper-valorização de técnico. Vocês valorizam demais, vocês são os primeiros a fazer isso e depois vocês também criticam essa hiper-valorização. Nenhum técnico fica fazendo propaganda de si. Não quero ser porta-voz de técnico. Então, para quem está ouvindo, tem que saber que há muito trabalho coletivo muito forte", afirmou Tite, logo após a vitória do Brasil sobre o Peru (2 x 0), em Lima, no último compromisso da Seleção em 2016.
Com um pouco mais de calma e sem o semblante sisudo, Tite também reconheceu sua satisfação pelo trabalho e pelos resultados alcançados antes da virada do ano, já que a Seleção agora só volta a campo em março. Mesmo assim, ainda evitou revelar um sentimento de alívio depois de seis jogos e 100% de aproveitamento.
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