Os trabalhadores da fábrica da Nestlé, em Marília, iniciaram esta semana a campanha salarial. Neste ano, a categoria reivindica a reposição da inflação do período (em torno de 10%), mais 3% de aumento real; piso salarial de R$ 1.600,00, manutenção do adicional de antiguidade, bonificação na compra de medicamentos, vale refeição de R$ 650,00, Participação nos Lucros e Resultados de R$ 5.500,00, mais um salário nominal.
As informações foram divulgadas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Marília e Região juntamente com a Federação dos Trabalhadores nas Industrias de Alimentação do Estado de São Paulo.
Nesta semana, foi realizada uma assembleia com os trabalhadores da fabrica de Marília, que conta com aproximadamente 1300 trabalhadores. No Estado de São Paulo são 12 mil trabalhadores.
Wilson Vidoto na assembleia com os trabalhadores: "Não criamos a crise".
De acordo com o presidente da Federação Melquiades Araujo, "nas assembleias nós buscamos sentir a pressão dos trabalhadores e levar isso para a mesa de negociação".
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Marília e Região, Wilson Vidoto Manzon, afirmou que apesar da crise a nível nacional, é preciso buscar melhores condições de trabalho e remuneração digna aos trabalhadores da Nestlé. "Não criamos a crise e portanto não temos que pagar por ela", disse.
Além da assembleia realizada nesta semana em Marília, estão programadas assembleias no dia 15 de outubro, na fábrica de São José do Rio Pardo, dia 20 de outubro na fábrica de Araras, dia 21 de outubro, na fabrica de Caçapava e encerrando as assembleias no dia 26 de outubro na fábrica de Araçatuba.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288