Transtorno alimentar pode surgir na infância

Pais precisam estar atentos aos primeiros indícios do problema para buscar ajuda o mais cedo possível
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Você até pode ter o cuidado de não falar de dietas restritivas com seu filho. Mas frases aparentemente banais, como “olha como aquela atriz emagreceu e ficou bonita” ou “preciso muito perder alguns quilos”, são capazes de impactar o pequeno de forma mais profunda do que se imagina.

Esse tipo de situação pode funcionar como gatilho para um transtorno alimentar aparecer. É claro que a predisposição genética para desenvolver o problema vem em primeiro lugar. A questão é que a gente nunca sabe qual criança tem maior tendência..

E quando a gente fala em criança, não é exagero. Recentemente, um estudo da Universidade Newcastle, no Reino Unido, identificou sinais de desordem alimentar em voluntários de apenas 9 anos de idade. Aos 12, esses sintomas estavam mais intensos – o que fez os autores concluírem que, quanto antes a intervenção, melhor. O jeito é ficar de olho em determinados comportamentos dos pequenos, como preocupação exacerbada com o próprio corpo.

Hoje, é muito comum ver festinha de aniversário em salão de beleza, por exemplo. Só que, em excesso, a vaidade tende a atrapalhar a vida de meninos e meninas. Também sabemos que crianças perfeccionistas devem ser observadas mais de perto.

Caso detecte algum comportamento suspeito, como mudanças na forma que a criança se relaciona com as pessoas, alterações na dieta e um padrão de sono diferente, faz sentido buscar um especialista. Se for detectado um transtorno alimentar, o tratamento inclui, em geral, o pediatra e o psicólogo.

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