Tribunal de Justiça nega liberdade para envolvidos em tentativa de resgate

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou liberdade para o açougueiro Anderson Fulgêncio Camilo, conhecido como "Dedé", e para o lavrador Antônio Elias Sobrinho, o "Sorriso", acusados de envolvimento na tentativa de resgate de presos, em maio de 2011, na cadeia pública de Garça.

 

Eles foram detidos em Assis, após buscarem o gerente Ricardo Christiano Maciel, o "Caíque", que tentava fugir do cerco policial feito em Marília.

 

Em decisão unânime, os desembargadores da 14ª Câmara de Direito Criminal, Fernando Torres Garcia, Hermann Herschander e Miguel Marques e Silva, não aceitaram os argumentos do advogado Sérgio Afonso Mendes, que havia impetrado o pedido de habeas corpus em favor dos réus, que permanecem atrás das grades, aguardando a data do Tribunal do Júri.

 

A intenção do bando era resgatar o preso Diego Gonzaga de Abreu, irmão de um dos denunciados, preso por tráfico de drogas.

 

Os denunciados já estavam sendo investigados pela Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas da Polícia Federal da Capital.

 

Para libertar Diego, no dia 15 de maio de 2011, a quadrilha tentou invadir a unidade prisional de Garça, rendendo entregadores de alimentos.

 

Eles foram surpreendidos com a presença de um investigador de polícia plantonista, passando a atirar contra interior da cadeia.

 

Frustrada a tentativa de resgate, o grupo fugiu, mas os carros em alta velocidade chamaram a atenção de policiais militares, que passou a perseguir a quadrilha. Parte do grupo quebrou o para-brisa do carro e passou a disparar tiros de fuzil contra as viaturas da PM, ferindo um policial na cabeça.

 

Parte dos integrantes da quadrilha acabou presa na cidade de Marília, na posse de armas e munições de uso restrito, além de rádios de comunicação ligados na frequência da polícia militar.

 

Os veículos foram também localizados, no interior dos quais foram apreendidos capuzes, uma pistola calibre 380 e cartuchos íntegros e deflagrados calibres “2236/fuzil” e “.40”, bem como instrumentos utilizados na prática criminosa (alicate e ferramentas). Outros três integrantes do bando foram presos na cidade de Assis, após investigação da Polícia Civil.

 

Os denunciados respondem pela prática de formação de quadrilha, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, constrangimento ilegal, tentativa de fuga de pessoa presa, dano qualificado, tentativa de homicídio qualificado, favorecimento pessoal e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

 

Fonte Rádio Centro Oeste/Reportagem Alcyr Netto

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