Em vez de sal, o gosto marcante do manjericão na salada de tomate, na berinjela assada e até na sopa e no peixe. Já pensou nessa substituição? Se ainda não, melhor reavaliar seus hábitos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que sejam consumidos 2g de sal por dia. No entanto, o brasileiro, em média, consome quase três vezes mais.
Esse exagero pode ocasionar muitas doenças crônicas e severas, incluindo o aumento da pressão arterial, problemas cardíacos e até o mau funcionamento dos rins. Consequências que comprometem bastante a qualidade de vida.
A mudança de hábitos alimentares exige paciência, principalmente para aqueles que são submetidos a dietas restritivas, como os doentes renais crônicos.
Letícia Pacheco, nutricionista do Instituto de Nefrologia de Bauru (INEB), ressalta que um prato com pequena ou nula quantidade de sal, não precisa, necessariamente, ser sinônimo de comida insonsa. “Para que os rins permaneçam saudáveis, há a possibilidade de algumas substituições. Assim, aquele tradicional tempero presente na culinária brasileira não é abandonado, garantindo o gosto marcante de nossos pratos, sem, no entanto, prejudicar a saúde renal”, afirma.
A substituição do sal por outros temperos e especiarias garante o gosto agradável da comida. No entanto, é preciso saber combinar o ingrediente certo para ressaltar o sabor de cada prato.
A nutricionista ainda alerta, para os pacientes renais crônicos, sobre a importância do controle do consumo de água atrelado a uma boa alimentação, livre dos excessos de sal, para a garantia da efetividade do tratamento.
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