Tuberculose ainda é uma ameaça?

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Entenda como prevenir e tratar a doença

A tuberculose continua sendo um desafio de saúde pública no Brasil e no mundo. Embora muitos acreditem que a doença está erradicada, os números mostram que ela ainda afeta milhares de pessoas todos os anos. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está entre os países com maior incidência da doença, o que reforça a importância da conscientização sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

O que é a tuberculose e quais são seus sintomas?

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Ela afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos do corpo, como rins, ossos e meninges.

Os principais sintomas incluem:

  • Tosse persistente por mais de três semanas, com ou sem presença de sangue;
  • Febre baixa, geralmente no final do dia;
  • Suor noturno excessivo;
  • Fadiga e cansaço constante;
  • Perda de apetite e emagrecimento sem causa aparente.

Se você apresentar qualquer um desses sintomas, é essencial procurar atendimento médico para avaliação e exames.

Fatores de risco e grupos mais vulneráveis

Embora qualquer pessoa possa contrair tuberculose, alguns grupos têm maior risco de desenvolver a forma ativa da doença. Entre eles estão:

  • Pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como portadores de HIV/AIDS;
  • Idosos e crianças pequenas, devido à imunidade mais frágil;
  • Pessoas em situação de vulnerabilidade social, como aquelas em condições precárias de moradia e alimentação;
  • Trabalhadores da área da saúde, que têm maior exposição ao bacilo;
  • Indivíduos com doenças crônicas, como diabetes e insuficiência renal.

Fatores como tabagismo, alcoolismo e desnutrição também aumentam as chances de desenvolver a tuberculose ativa.

Como o diagnóstico precoce pode salvar vidas?

A tuberculose tem cura, mas o tratamento é longo e deve ser seguido rigorosamente. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e reduzir a transmissão da doença.

O exame mais comum para detectar a tuberculose é o teste do escarro, que identifica a presença da bactéria. Em alguns casos, exames de imagem, como o raio-X do tórax, e testes tuberculínicos podem ser necessários.

Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de cura e menores os riscos de complicações graves.

O papel da vacinação e do tratamento contínuo

A melhor forma de prevenção contra a tuberculose é a vacinação com a BCG, obrigatória para recém-nascidos. A vacina protege principalmente contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

Para aqueles que já contraíram a doença, o tratamento deve ser seguido à risca. Ele dura, em média, seis meses e envolve o uso contínuo de antibióticos específicos. A interrupção precoce do tratamento pode levar à resistência da bactéria, tornando a doença ainda mais difícil de curar.

Cuidado e prevenção fazem a diferença

A tuberculose ainda é uma ameaça, mas pode ser evitada e tratada com as medidas certas. A prevenção passa pelo fortalecimento do sistema imunológico, vacinação e identificação rápida de casos suspeitos. Se tiver sintomas ou conhecer alguém que precise de orientação, procure um médico e não adie o cuidado com a saúde.

A Unimed Marília reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para garantir uma vida mais saudável para todos.


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