"Tudo tem de ir", diz David Gilmour sobre leilão de 120 guitarras

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David Gilmour, o guitarrista, cantor e compositor à frente do Pink Floyd, vai leiloar cerca de 120 das icônicas guitarras com que gravou discos da banda e solo e com que fez shows pelo mundo nos últimos mais de 50 anos. "Tudo tem de ir", disse Gilmour, bem-humorado.

A lista de instrumentos que serão leiloados em bloco na sede da casa de leilões Christie, em Nova York, em junho, inclui muitos dos instrumentos mais conhecidos do músico. 

"Essas guitarras foram muito boas para mim", disse Gilmour. "Elas são minhas amigas. Me deram muitas músicas. Apenas acho que passou da hora de elas servirem a outra pessoa. Tive meu tempo com elas. E o dinheiro que elas vão gerar vai fazer muitas coisas boas ao mundo."

Os recursos oriundos do leilão vão beneficiar a instituição de caridade fundada por Gilmour há décadas. "O dinheiro vai servir a demandas de pessoas famintas, sem-teto ou vítimas de migrações forçadas em todo o mundo", disse Gilmour. 

"Estou ao mesmo tempo triste por perder alguns de meus instrumentos e aliviado por tocar adiante esse projeto. Se eu precisar de uma guitarra específica, vou à loja e compro outra. Guitarras são minha ferramenta de trabalho; elas me deram músicas, mas, no fim das contas, são apenas isso, ferramentas". Segundo o músico, mesmo vendendo 120 guitarras, ainda vão sobrar cerca de 20 instrumentos em sua coleção.

O músico afirmou ainda que não se preocupou em calcular o total de dinheiro que o leilão vai levantar nem leva em consideração eventuais especulações de que, ao vender suas guitarras, ele estaria sinalizando uma aposentadoria. "Eu não tenho que me aposentar. Não preciso dizer essas palavras. Se eu parar, vai ser um processo quieto e desapercebido. Mas não agora." 

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