Tupã confirma dois novos casos de leishmaniose. Criança está internada em Marília

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Um homem de 45 anos e uma criança de um ano e três meses são as duas novas vítimas da leishmaniose visceral humana em Tupã. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal da Saúde. Agora são quatro casos confirmados da doença este ano na cidade

A criança está internada no Hospital Materno Infantil em Marília e o adulto na Santa Casa de Misericórdia de Tupã. O quadro clínico deles é considerado estável. Os dois pacientes apresentaram sinais e sintomas característicos da doença, como febre, dor abdominal, mal-estar, vômitos e hemogramas alterados. Clique AQUI para saber todos os sintomas da doença.

Busca ativa

Diante dessa situação, agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ampliaram a busca-ativa nas regiões de incidência, ou seja, os bairros Jardim Casari e Vila Marajoara, onde moram respectivamente as mais recentes vítimas dessa doença.

O objetivo é conscientizar e orientar a população sobre a redução de ambientes propício para proliferação do mosquito-palha (vetor da doença), e também sobre a importância do uso de coleiras com inseticidas nos pets.

A leishmaniose visceral é transmitida pelo mosquito-palha, que transfere a infecção para seres humanos após se alimentar do sangue de cães contaminados. "A Prefeitura de Tupã destaca que deixar animais doentes sem tratamento coloca seres humanos em risco", diz a nota. 

Cães infectados chegam a 9%

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses, o cachorro da família da criança infectada sofreu eutanásia, porque foi diagnosticado com a doença durante um censitário canino – trabalho de testagem domiciliar de cachorros, realizado pelo Departamento de Vigilância em Saúde. O sangue dos animais sintomáticos é analisado por teste rápido, e enviado para confirmação no Laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo.

Em situações como essa, é necessário tratar o animal com medicação, uso de coleiras específicas e de repelentes. Quando não há resposta imunológica, o animal precisa ser sacrificado. O censo apontou que em torno de 9% dos cães examinados tiveram diagnóstico positivo. 

 

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