O Programa de Mestrado Interdisciplinar em Interações Estruturais e Funcionais na Reabilitação da Universidade de Marília (Unimar), realiza em parceria com o Hospital Beneficente Unimar (HBU), o Laboratório São Francisco de Marília e a Polícia Federal de Marília pesquisa inédita de testagem em grande escala de profissionais que atuam na segurança pública.
O projeto chamado “Covid-19 e a Atividade Policial Federal na Região de Marília” é inédito no Brasil.
De acordo com o docente e Procurador da República, Dr. Jefferson Aparecido Dias, o estudo tem como objetivo verificar se está adequada a testagem apenas em policiais sintomáticos, o que vem sendo realizado desde o início da pandemia no país.
O projeto está sendo desenvolvido por um grupo de pesquisadores, são eles: o Coordenador do Programa de Mestrado Interdisciplinar na Área da Saúde, Dr. Rogério Leone Buchaim; os docentes, Dr. Jefferson Aparecido Dias, Dr. Eduardo Federighi Baisi Chagas, Dra. Cláudia Rucco Penteado Detregiachi, Dr. Carlos Francisco Bitencourt Jorge; a Coordenadora do Curso de Enfermagem, Dra. Tereza Lais Menegucci Zutin e os mestrandos, Elídia Fabiana de Souza Xavier, Piero Biteli e Claudemir Gregório Mendes.
Mais de 50 pessoas, entre policiais federais e colaboradores, participaram da pesquisa. A equipe realizou a medição da temperatura corporal, pressão arterial, saturação de oxigênio e coletou exames sorológicos para anticorpos totais.
Segundo o Delegado da Polícia Federal, José Navas Júnior, todos os colaboradores da regional Marília participaram da pesquisa, por entender a importância dela para sociedade. “Nossa equipe é formada por policiais federais, estagiários, setor administrativo e auxiliares de manutenção. Tivemos bastante tranquilidade no processo, porque nós não havíamos sido testados ainda e a Polícia Federal continua trabalhando normalmente.”, conta.
Ainda segundo Dr. Navas, o estudo realizado pela Unimar deveria ser multiplicado pela sua grandeza em levantar dados tão fundamentais diante da pandemia. “É uma iniciativa que deveria ser espalhada, replicada e multiplicada em todo o país. Não tenha dúvida, a Polícia Federal se sente feliz institucionalmente em poder participar. Todas as forças públicas de segurança deveriam ter a mesma oportunidade dentro de suas áreas, porque o resultado obtido aqui é uma amostra do que temos hoje na sociedade”, complementa.
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