O câncer de próstata está entre as doenças que mais mata homens no Brasil. E um dos principais motivos, alerta especialista, não é a falta de acesso a exames complexos ou recursos tecnológicos, mas o preconceito.
Para combater a desinformação e os estigmas, governos e sociedade civil realizam campanhas como o movimento global “Novembro Azul”.
O médico urologista Valdir Silveira Marin, da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e explica como é realizado o atendimento em Marília.
Em todas as 12 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e USFSs (Unidades Saúde da Família) onde atuam as 37 equipes do programa, a população masculina pode fazer a prevenção. Basta uma consulta médica, que poderá ser seguida do exame PSA (Antígeno Prostático Específico).
Trata-se de um exame de sangue simples feito em laboratório e que serve para diagnosticar alterações na próstata como prostatite, hipertrofia benigna da próstata ou câncer de próstata, por exemplo. O médico da unidade não realiza o toque prostático.
Porém, a partir do resultado do exame sanguíneo, é feito o encaminhamento para o urologista.
“Nesse atendimento especializado é feito o exame de toque. Ainda existem muitos preconceitos, mas o exame é muito rápido, indolor, simples e o mais importante, pode salvar vidas”, disse o médico.
Marin explica que PSA elevado, com detecção de nódulo, gera pedido imediato de biópsia.
Por ano, segundo o médico, cerca de 100 casos positivos são constados na rede municipal. Esse número, explica o profissional, não representa a realidade da doença na cidade, uma vez que o diagnóstico também pode ser feito na rede privada.
PREVENÇÃO: Mais informações sobre a prevenção ao câncer de próstata podem ser obtidas nas unidades de Saúde do município, que realizam, durante este mês, uma série de ações para reforçar a divulgação do tema.
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