Depois de ser atacado por um rapaz de 20 anos e sofrer golpes de facão durante um culto, o pastor Valdemiro Santiago está pedindo aos fiéis para bancar os custos mensais do seu canal na TV por assinatura.
Ele gravou um depoimento ao lado da esposa, bisa Franciléia, pedindo que 8 mil fiéis da Igreja Mundial façam doações de R$ 1 mil. "Eu preciso de ajuda para pagar este canal, esta obra", afirma, em vídeo divulgado em sua TV. O valor de R$ 8 milhões é para os gastos de um mês, afirma.
A Rede Mundial é o principal veículo do líder da Mundial. Ele afirmou ainda na TV que está se recuperando da agressão sofrida e diz que quase morreu.
Valdemiro tinha vários canais até 2012, na Band, RedeTV! e UHF 21, também da Band. Mas ele perdeu o espaço, depois de ataques da Igreja Universal, que passou a ocupar os canais da TV aberta.
A relação entre as duas igrejas, contudo, parece estar melhorando. Na eleição municipal do Rio de Janeiro, Valdemiro trocou apoio com Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo.
Ataque - Valdemiro foi atacado no último domingo (8) na igreja que fica no Brás, em São Paulo. O atentado aconteceu por volta das 8h, quando o culto era transmitido ao vivo para todo o país.
Ele estava pregando quando uma pessoa ainda não identificada o abordou e o golpeou duas vezes no pescoço. Ele foi socorrido e encaminhado para um hospital onde passou por cirurgia. Ele levou cerca de 20 pontos no ferimento e não corre risco de morrer.
O suspeito, foi contido por seguranças da igreja e levado para a Delegacia, onde foi preso em flagrante e autuado por tentativa de homicídio. Segundo a polícia, o suspeito não é um fiel da igreja.
Depois de ter sido medicado, o pastor fez um vídeo no hospital, ao lado da esposa, a bispa Franciléia. "Estava limpando as mãos, acabando de ouvir um milagre de um testemunho. Entrou alguém que eu não sei, por trás, e me deu uma facada no pescoço. Mas fiquem tranquilos, a gente só vai quando Deus quer. Que Deus abençõe vocês e eu perdoo a pessoa que fez isso, não sei quem é, mas ela carece de perdão", disse.
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