Sim! Mas ela costuma ocorrer com mais frequência nos países em que a estação é intensa. A chamada depressão sazonal de inverno (ou transtorno afetivo sazonal) é causada pelo isolamento social (já que o frio deixa a galera em casa) e pela ausência de luz.
A falta de luminosidade causa mudanças na melatonina, hormônio secretado pelo cérebro durante a noite e inibido pela manhã, quando o sol nasce. Por isso, as pessoas permanecem no padrão noturno, o que causa sonolência, cansaço, irritação, tristeza e fome maior do que o normal. Além disso, a ausência do Sol atrapalha a fixação da vitamina D, que atua na produção de hormônios que ajudam a combater a depressão.
Acende a luz: O tratamento é o mesmo da depressão comum, com psicoterapia, atividades físicas, antidepressivos e, às vezes, ansiolíticos. Também se usa a fototerapia, técnica na qual o paciente é banhado por luz solar, infravermelha ou violeta. Mesmo sendo “temporária”, a depressão sazonal precisa ser tratada durante o ano inteiro, para não retornar no próximo inverno
Salvos pelo espírito natalino: Antes que você ache que é frescura, saiba que a taxa de suicídios realmente aumenta no início da primavera após um inverno muito rigoroso. Para combater o problema, alguns países do norte da Europa reforçam a decoração de Natal, com ruas, casas e comércio bem iluminados.
No verão também: A depressão de inverno costuma passar com o início da primavera, quando o Sol volta a brilhar por mais tempo e as pessoas sentem-se mais felizes. Só que o contrário também pode rolar: o excesso de luz no verão pode deixar algumas pessoas deprê! A ciência ainda não sabe explicar.
Então é preciso ficar atento. Mesmo no frio não abandonar as atividades físicas, rotina social e curtir a família e os amigos
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