Violência doméstica: acusados terão que usar tornozeleira eletrônica

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Objetivo é garantir maior proteção às mulheres

Um projeto piloto com foco na proteção das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, implantado em São Paulo pela Secretaria da Segurança Pública, prevê que agressores soltos em audiência de custódia sejam monitorados com uso de tornozeleira eletrônica.

Desde o início do projeto, 144 detidos receberam tornozeleira eletrônica após deliberação do Poder Judiciário em audiências de custódia. Do total, 65 foram por violência doméstica.

Os demais monitorados com os equipamentos foram por crimes como tráfico de drogas, furtos e receptação.

O monitoramento dos agressores é realizado pelo Centro de Operações da Polícia Militar em tempo real.

Em caso de invasão da área de exclusão, ou seja, na tentativa do agressor se aproximar novamente da mulher, a viatura mais próxima do local é imediatamente acionada.

Ao mesmo tempo, um operador entra em contato com a vítima até que o infrator seja detido pela equipe e conduzido até a delegacia.

Os planos é que o monitoramento seja estendido para todo o Estado até o fim deste ano, conforme previsão da Secretaria. O objetivo é que a vigilância de agressores aconteça de forma permanente em outras regiões de São Paulo.

 

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